quinta-feira, 8 de julho de 2010

os que chegaram

desde pequena que ouço dizer que meu avô teve um filho antes de se casar com a minha avó. ele era muito novo quando isso aconteceu e esse menino nunca virou meu tio. ah! é preciso esclarecer que isso tudo se deu lá pelos anos trinta. eu tenho uma lembrança, que aliás, não sei se é lembrança ou é algo que eu acho que aconteceu, que um dia, quando meus avós moravam no rio de janeiro, lá no flamengo, esse moço apareceu para visitar. acho que isso ocorreu. muito que bem! não é que dia desses, graças às redes sociais da internet, a filha do filho do meu avô achou a minha mãe. trocaram e-mails e tais. eu, muito das intrometidas e invejosa, me aproximei da moça que, aliás, é minha prima. trocamos mensagens e emeesseenes da vida. e por incrível que pareça fiquei super amiga da filha da minha prima, que é uma menininha danada de esperta, de nove anos (eu acho). contei essa história toda, por conta da minha reclamação com o revés. para que não se lembra do banco imobiliário, é assim: sorte - você ganhou na sena, ande dez casas e pegue dez mil no banco. ou revés - a sua filha vai se casar com o cafajeste que conheceu no bingo e você vai ter que pagar pela festa: entregue cinco mil dinheiros ao banco. pois é. ando muito reclamona que quando eu jogo os dados, o meu pino anda caindo sempre na casa do revés. mas, aí me lembrei que dia desses eu conheci essas pessoas. gente que chegou à minha vida e que eu gostei que elas tenham chegado. pois é. desta vez, o dado me levou para a casa da sorte!

Um comentário:

  1. Larissa, também passei a vida toda com essa lembrança de que conheci uma prima na casa do meu avô, justamente no flamengo, minha mãe sempre conta essa história que fui à casa do meu avô, bom, do meu avô eu tenho vaga lembrança dessa visita, perém, de vc, e agora tenho certeza que era vc eu lembro que estava lá.
    Adorei saber que não sou louca e que a lembrança é verdadeira.
    Um beijão.

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