quarta-feira, 30 de junho de 2010

del ou not del

dia desses li um tuíte da tati bernardi: deletar do desktop é fácil, quero ver você ter coragem de deletar do lixo também. já tem um tempo que ela postou isso, mas não saiu da minha cabeça. afinal das contas, no meu outlook há uma pasta com o nome do cidadão, na qual eu guardo uma enorme parte de e-mails enviados e recebidos. muitos são de dor, quando o amor ganhou contornos de dias de cólera. a maior parte, porém, são de mensagens de mais absurda paixão. contam a história de amor vivida. estou enrolando há um tempão para tomar a providência de selecionar tudo e apertar o botão delete!! mas, não me puno, nem me mortifico por conta disso. tenho por mim, que é um comportamento incrivelmente feminino. tipo coisa de mulherzinha. só mudou o objeto. quantas e quantas histórias conhecemos de mulheres famosas e anônimas, reais ou personagens que guardaram por toda vida as cartas de amor trocadas. hoje, são e-mails, mas continua sendo exatamente a mesma coisa. aí, agora pouco, passou pela cabeça outras manias da mulherada. quem viu sex and the city se lembra de um episódio em que a carry simplesmente põe o apartamento do sujeito abaixo na busca de algo que o comprometesse. ela achava que o gajo era perfeito demais e havia de ter um podre escondido embaixo do tapete. ela não descobriu, porque foi pega no flagra e o que podia ser um namoro feliz simplesmente naufragou! confesso, também sem qualquer culpa, que já revolvi gavetas, futuquei armários e estantes na busca de qualquer coisa, porque nessa caça, pelo menos no meu caso, não havia um objeto específico a ser procurado. na verdade, queria não achar. ter a certeza que, pelo menos naquele momento, eu era a única. o ser amado. não tinha uma sócia no meu afeto. era isso que eu buscava. ou seja, procurava nada encontrar. quanto aos e-mais, espero uma hora me encher de coragem e apertar o del e depois checar na lixeira, para saber se o moço da limpeza pública, varreu bem varrido da minha alma qualquer vestígio do amor vivido.

sábado, 26 de junho de 2010

sorte ou revés

o meu amigo comandante acha um absurdo eu reclamar da vida. afinal das contas, saúde para dar e vender, emprego bom e garantido, filhos de cabeça boa, uma casa quase no campo, do tamanho ideal, pau a pique e sapê, carro vermelho da fiat, candidata liderando as pesquisas, montes de amigos de fé e irmãos camaradas. e o botafogo nem caiu para a segundona. vira e mexe rola um preminho ou uma indicação...então tá. vou assumir que sou uma insatisfeita. nunca acho que está tudo bom...sou uma complicada e perfeitinha em dias de tpm...ou seja, muito mais complicada que perfeitinha. então, vamos combinar assim. você pode até achar que estou reclamando de barriga cheia, mas deixa eu chorar um pouquinho, porque hoje eu decidi que no banco imobiliário, eu tenho caído com muito mais frequência na casa do revés do que na da sorte. quantas pessoas que você conhece que paga duas vezes o itbi pelo mesmo imóvel? pois é. eu vou pagar. isso porque eu tive a brilhante ideia de comprar a casa, pela primeira vez, junto com o então marido. ele não tinha grana para rachar o imposto e eu paguei sozinha.casório foi pro beléleu, e para não ir pra rua da amargura, comprei a metade da casa que cabia ao cidadão. isso significa pagar o imposto de novo!! ótimo!! mas, eu assumo meus pecados capitais. não acredito em deus. defendo a legalização do aborto, da maconha, do casamento homossexual, gosto de falar ao celular quando dirijo, fumo cigarro tipo one, que juro acreditar que faz menos mal.  ah! acordo de mau humor vez em quando, sofro de insônia...mas, ao bater as contas, posso dizer sem ser tássia (tá se achando) que tenho mais virtudes que pecados. não vou listar as qualidades, para não cair na cabotinagem...odeio quem se elogia, mas acredito que estou no superávit. então...vamos combinar! seja lá com quem for! já deu, né!! custa alguma coisa que ao jogar os dados, o número resulte numa casa da sorte!!!!!

descobri hoje esse poeta inglês

a bela dama sem piedade

john keats


oh! o que pode estar perturbando você, cavaleiro em armas,
sozinho, pálido e vagarosamente passando?
as sebes tem secado às margens do lago,
e nenhum pássaro canta.

oh! o que pode estar perturbando você, cavaleiro em armas?
sua face mostra sofrimento e dor.
a toca do esquilo está farta,
e a colheita está feita.

eu vejo uma flor em sua fronte,
úmida de angústia e de febril orvalho,
e em sua face uma rosa sem brilho e frescor
rapidamente desvanescendo também.

eu encontrei uma dama nos campos,
tão linda... uma jovem fada,
seu cabelo era longo e seus passos tão leves,
e selvagens eram seus olhos.

eu fiz uma guirlanda para sua cabeça,
e braceletes também, e perfumes em volta;
ela olhou para mim como se amasse,
e suspirou docemente.

eu a coloquei sobre meu cavalo e segui,
e nada mais vi durante todo o dia,
pelos caminhos ela me abraçou, e cantava
uma canção de fadas.

ela encontrou para mim raízes de doce alívio,
mel selvagem e orvalho da manhã,
e em uma estranha linguagem ela disse...
"verdadeiramente eu te amo."

ela me levou para sua caverna de fada,
e lá ela chorou e soluçou dolorosamente,
e lá eu fechei seus selvagens olhos
com quatro beijos.

ela cantou docemente para que eu dormisse
e lá eu sonhei...ah! tão sofridamente!
o último dos sonhos que eu sempre sonhei
nesta fria borda da colina.

eu vi pálidos reis e também príncipes,
pálidos guerreiros, de uma mortal palidez todos eles eram;
eles gritaram..."a bela dama sem piedade
tem você escravizado!"

eu vi seus lábios famintos e sombrios,
abertos em horríveis avisos,
e eu acordei e me encontrei aqui,
nesta fria borda da colina.

e este é o motivo pelo qual permaneço aqui
sozinho e vagarosamente passando,
descuidadamente através das sebes às margens do lago,
e nenhum pássaro canta

sexta-feira, 25 de junho de 2010

a justiça e o cafajeste

no meio do segundo tempo do jogo, eu desisti da televisão e vim ler na internet o que tinha acontecido no brasil e no mundo. nenhuma novidade. mas, achei uma notícia que me deixou animada. um cidadão de nome eduardo gonçalves da silva foi condenado a um ano e pouco de regime semi-aberto e terá que pagar multa de R$ 1,2 mil ao mês à jornalista rose leonel. o que fez o sujeito? publicou em sites pornográficos fotos e os telefones da moça, que fora sua namorada. os retratos traziam cenas dos dois enquanto faziam sexo. devia ter parado a leitura por aí. afinal, é muito salutar saber que a justiça pune cafajestes, como eduardo gonçalves da silva. mas, caí na bobagem de ler os comentários que os leitores fizeram à notícia. aí, eu que já estava enjoada por conta da mediocridade do futebol canarinho, quase que tive que fazer um pit stop no banheiro. só para dar uma ideia dos comentários: um tal de renato disse que viu as 140 fotos da rose e achou que a moça é "profissional na arte". a ana escreveu: "bem feito, quem mandou confiar nesse cachorro". do mauro: "vc é feia demais..nao passaria no meu controle de qualidade….dá graças a deus que esse cara quis ao menos ficar 3 anos com vc….corajoooosooooo." o comentário do rafael, então: "eu vi as fotos. a mulher é uma perva profissional. adora tirar fotos com um pirulito na boca. tirou foto até com a própria mão dentro do fiofó." felizmente, no entanto, a maioria dos comentários é na defesa da rose e condenando o maníaco que enviou as fotos aos sites. mas, ainda assim, é de ficar de cara com o reacionarismo que reina ainda na sociedade brasileira. a moça manda bem na cama? muito bom pra ela! quem dera se todas as brasileiras fossem felizes no sexo!! ela confiou no sujeito? sim...a gente costuma confiar nos nossos namorados ou maridos. a confiança, aliás, é a base de uma relação. a gente não vive com quem não confiamos, ora bolas. o jeito é fazer de conta que não pousei meus olhos nas opiniões dos leitores e só fiquei sabendo que o eduardo gonçalves da silva se deu mal. que sirva de exemplo para outras pessoas que resolvam ter a mesma ideia que ele!!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

na escuridão

estávamos as duas em fase pós-separação. ambas na faixa dos vinte e muitos quase trinta ou trinta e poucos. enfim, com muita vontade de ter um para chamar de seu. a mais nova descobriu primeiro o maravilhoso mundo do cyber encontro. uma belo dia, ligou toda animada dando conta que tinha descoberto um site no qual era possível achar gajos dispostos a nos arrancar da solteirice. não botei muita fé na brincadeira. mesmo porque, eu estou longe de crer na existência de um par perfeito. mil vezes os imperfeitos, os gauches na vida, os pouco convencionais. bom, mas era uma quinta à tarde e eu liguei: vamos beber? não posso, respondeu de pronto..tenho um encontro com um moço lindo que conheci na internet. como é que você sabe que ele é lindo, se você não viu o cidadão? ele mandou uma .jpg por e-mail e é lindo, inteligente, alto e gostoso. então, tá, né. diante de tal curriculum vitae, só me restou convidar outra amiga para a sessão pré-coma alcóolica. e tava eu bem no boteco, dando risadas, quando me toca o celular. olha! em cinco minutos, você me liga e diz que houve um acidente e que você precisa de mim, com urgência. ué, mas o moço não é lindo, inteligente, gostoso e perfeito? liga em cinco minutos, porra!! tá bom! tá bom! liguei e em 15 minutos, lá tava ela bem aboletada ao meu lado no bar. o cyber namorado era o oposto do que contara e mostrara na fotografia. e para piorar, a conversa era péssima e exalava um cheiro que não podia ser considerado dos mais agradáveis. mas, nego não se emenda e tenho que confessar que nós, mulheres, não somos as criaturas mais espertas do planeta, quando o tema em pauta é o sexo oposto. a amiga que já estava ao meu lado no bar e que acompanhou toda a conversa, resolveu que com ela seria diferente. afinal, né! o raio não cai duas vezes. conheceu um moço lindo, inteligente, alto e gostoso no mesmo site. mas, jurava de pés juntos que o desfecho seria outro. comprou roupa e sapatos novos (de saltos altíssimos), esticou o cabelo com escova, passou rímel e lá foi ela se encontrar com o quase desconhecido. bom, aqui em brasília, há um bar que chama bar do mané - rei das codornas, especializado em pescoço de peru. essa minha amiga é fresquíssima. adivinha onde ela foi parar?

quarta-feira, 23 de junho de 2010

os maridos



me desculpa meninos, mas não resisti e estampei aqui fotos dos dois!!!



eu adoro futebol. sempre gostei. a primeira copa da qual me lembro um pouco mais foi a de 78, na argentina. me recordo do meu padrasto torcendo contra, por causa da ditadura, mas eu não conseguia entender qual era a relação. e torcia! fiquei arrasada quando a argentina meteu seis no peru e o brasil voltou para casa sem a taça. em 1982, eu colecionei o álbum da copa. foi a primeira e única vez que isso aconteceu. mesmo porque, nunca fui muito fã de álbuns ou de coleções. não sou do tipo de pessoa que gosta de juntar coisas. quando enfim, voltamos a gritar: é campeão, eu chorei com o romário e torci que nem uma alucinada pela recuperação do fenômeno. eu gosto e entendo de futebol. sei até quando é impedimento e etc e tal! mas, desta vez, eu tomei uma birra com o dunga que tá custosa de passar! confesso, porém, que achei muito bom ele ter brigado com a turma da tv globo. mas isso porque ando de bronca (bronca bem antiga, aliás) de jornalista achar que é dono da razão. birra com essa conversa de jornalista achar que pode dizer tudo o que quiser, mas não pode ouvir...isso dá uma canseira...porque eu ouço, leio e vejo cada bobagem, mas cada bobagem...matéria mal apurada, matéria mal intencionada e por aí vai...e no outro dia...tá lá o dono da obra prima todo pimpão...se achando..aff!! que preguiça!! mas, voltando ao dunga. o que eu implico é que acho o sujeito muito conservador. quando me fala que nem todo mundo gosta de sexo, fico eu aqui pensando que deve de ter o pau pequeno...só pode...mas..antes de a bolinha começar a rolar na terra dos bafana, me baixou um desespero para definir para quem iria a minha importante torcida. ia ser um pouco pro brasil, é claro (mas confesso que dormi no primeiro tempo do jogo contra a costa). mas, me animar mesmo...me acabar...gritar gol!! havia de definir um critério. como sou mega blaster botafoguense, e o único jogador do botafogo na copa é o loco, decidi, então, que seria uruguai desde pequenininha. quando me perguntam o motivo, explico que pelo menos até o dia 11 de julho, eu sou casadíssima com o loco abreu. mas não é que logo no primeiro jogo, eu me apaixonei também pelo forlan e virei bígama!!!



segunda-feira, 21 de junho de 2010

anjo torto

uma pessoa muito querida de uma outra pessoa que me é muito querida está doente. mais um susto na família, que torce por um drible na morte. desde a hora que eu recebi a notícia, esse poema do drummond me vem à cabeça. também estou na torcida para que esse gauche possa continuar a ser gauche na vida por mais tempo. afinal, o mundo precisa dos gauches!


poema de sete faces

carlos drummond de andrade

quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: vai, carlos! ser gauche na vida.

as casas espiam os homens
que correm atrás de mulheres.
a tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.

o bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
para que tanta perna, meu deus,
pergunta meu coração.
porém meus olhos
não perguntam nada.

o homem atrás do bigode
é sério, simples e forte.
quase não conversa.
tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do bigode,

meu deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era deus
se sabias que eu era fraco.

mundo mundo vasto mundo,
se eu me chamasse raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.

eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.

sábado, 19 de junho de 2010

o meu protesto contra o protesto corpóreo!!

uma vez, já há algum tempo, uns oito anos, eu acho, me aparece no programa do jô um pernambucano loiro, de olhos azuis, meio gordo e muito esquisito! aprendi que era o otto e que o sujeito era cantor e compositor. tinha acabado de lançar o disco condon black. e eu encantada com a entrevista. lá pelas tantas, o otto foi cantar e me solta: no condon black é assim: é pau, é cú e é buceta! amei o sujeito. comprei o disco e uma das músicas, aliás, foi trilha sonora de um caso de amor: dias de janeiro. "amo você. amo você. talvez não seja certo, mas amo você demais". além do pinxinguinha, quando o amor foi embora, ele levou o disco do otto. e aí, o pernambucano meio que saiu da minha vida. nessa quinta, descobri que ele se apresentaria aqui em brasília, num show de grátis. o problema é que ia ser num lugar meio ruim de ir sozinha, por conta de ter que estacionar bem lonjão e no escuro. a minha auto-suficiência ainda não me assegurou essa coragem toda - eu chego lá ainda. bom, eu queria ir, mas tinha que achar alguém que gostasse do otto. fiz uma check list das possíveis companhias e resolvi tentar. oi...tem show do otto hoje..que ir comigo? não só topou, como disse que adorava o otto. bom, lá pelas dez da noite, lá estava eu: tênis, jeans, gorro preto e mil casacos, na platéia. um frio do pleura, mas um astral muito bom. pelas tantas, resolvi dar uma olhada no público não-pagante que estava perto de mim. um ou outro devia ser da turma que nasceu nos fins de sessenta ou começo de setenta. o resto era dos oitenta e noventa...aí, me encanei com uma coisa: quando mesmo que eu vou virar gente grande? quando que vou preferir um jantarzinho e um vinho a uma boa noitada? bom, na falta de uma resposta, decidi que o melhor mesmo era me acabar com o otto. no dia seguinte, fui ver o lenine e emendei com uma festa. resultado: hoje o corpo protestou....duas noite seguidas de baladas não são mais pro meu bico!!! mas, era sábado..dia da preguiça.. e aproveitei e me acabei de dormir, ler e ver filmes em dvd....foi meu protesto contra o protesto do fígado e amanhã....ele que me aguarde...


a música dias de janeiro está no site abaixo...aliás, queria muito aprender a postar vídeos por aqui. alguém pode me ajudar???
http://www.youtube.com/watch?v=xXh5l-OYxwM

inimigo meu

voltando para casa à noite. acho que era um sábado e eu vinha do cinema. a rádio onde eu trabalho optou ( ou foi obrigada a, mas isso é outra história) por uma programação musical no melhor estilo espanta tubarão e por isso, perdeu uma ouvinte - e muitos outros pelo que já ouvi...bom, repetindo...esse é outro caso...mas, tava eu zapeando e parei na cbn. passava um programa em que um psicanalista ou psicólogo atende os ouvintes. uma pobre de uma mãe pedia conselhos para lidar com um problemão: o filho mais velho hostiliza muito o menor e ela não sabia mais o que fazer para conquistar a paz doméstica. para minha surpresa, o profissional de cuidar de cabeças explicou que normalmente, as relações entre irmãos são conflituosas, marcadas por ciúmes, competições e invejas. mas, à medida que os filhos vão virando gente grande, a coisa melhora. citou, até, caim e abel como exemplo do inferno que é o amor fraternal. segundo o sujeito, as ótimas relações entre irmãos são excessões. eita...quer dizer que eu sou uma freak? uma excessão? eu adoro meus irmãos. sou super amiga deles. aliás, cada um é muito amigo do outro. posso dizer sem medo de errar que minha irmã é a minha melhor amiga e eu sou a dela (te cubro de porrada, se você me desmentir!!!). além disso, muitos dos meus amigos se relacionam super bem com os irmãos...mas...como sou jornalista e não psicanalista...resolvi testar aqui em casa a tese do especialista da cbn . ontem, quando cheguei, o mais velho estava com uma moça no quarto. bem trancados os dois lá dentro. hoje, saí com o mais novo para almoçar. lá pelas tantas, sapequei. quem era mesmo a doninha no quarto com seu irmão? eu não vi moça nenhuma aqui em casa ontem, mãe. como assim, moleque? claro que ela estava lá! pode até ter estado, mãe, mas eu não vi. e tem mais: eu e meu irmão, guardamos os segredos um do outro. mas, como assim? o cara da cbn disse que vocês são inimigos!!! então, tá, mãe....

quarta-feira, 16 de junho de 2010

as estradas da itália

completamente água com açúcar. eu gosto de filmes rotulados como comédia romântica, desde que não sejam bobos demais da conta. os com a jennifer anniston geralmente são péssimos. vi um dia desses, que até hoje me pergunto o que foi aquilo. o pior é que o filme deixou um monte de pontas soltas...nada ornava com nada. aliás, a jennifer e a cameron diaz são dois mistérios da fé para mim. simplesmente não consigo entender o que os moços vêem nessas duas donas, e olha que sou do tipo que acha mulher bonita. a julia é deslumbrante, por exemplo. mas, voltando ao filminho de hoje. depois daquela experiência mais do que broxante de ver o brasil suar para vencer da coreia do norte pela diferença de um gol, só o que me restava era procurar refúgio numa boa sessão de cinema. aliás, fala a verdade, né. levanta a mão quem já ouviu falar da tradição dos comunistas de olhinhos puxados no futebol! fui ver cartas  para julieta. na verdade, o que me atraiu pro escurinho foi o fato de a película ter sido filmada na itália. e não me decepcionei. a história é boba de dar dó. os atores jovens bem dos ruizinhos. mas tinha a vanessa redgrave, que bate um bolão. e o bonitinho é que o par da vanessa no filme, o franco nero, é marido dela de verdade. bom, a história começa em verona,  cidade que além de ser linda de doer, é onde morava a julieta de romeu. reza a lenda, ou pelo menos diz o filme, que até hoje, mulheres com corações partidos vão até a parede da casa de julieta para deixar cartas de amor. o que não faltam são correspondências, mesmo porque são muitas as donas com dores na alma. uma dessas cartas é de claire, uma inglesa, que cinquenta anos atrás havia vivido um lindo e tórrido caso de amor com um italiano. mas, ficou com medo e fugiu. meio século depois, ela volta à itália, na busca desse homem. e lá vai ela, de carro, itália a fora à caça do carcamano. aí, o filme vira um show. cada visual! cada cantinho! cada girassol! valeu o ingresso. também pagou os 16 reais,a cena logo antes do encontro, quando a claire ameaça desistir de rever o sujeito. afinal, há cinquenta anos,  lorenzo conhecera uma menina. e hoje se depararia com uma mulher de quase setenta. para ela, ele não iria se interessar. afinal, o frescor da juventude ficara para trás. bom...como é uma história de amor, tudo deu certo. saí do cinema decididíssima a  juntar uma grana, porque no ano que vem, vou alugar um carro e dirigir toda a itália. pode ser que encontre mais um grande amor, mas nem vai fazer mal se não encontrar!

sábado, 12 de junho de 2010

i do believe in fairies!!!

http://www.youtube.com/watch?v=hFnul4k5hUM&feature=related

tinkerbell

as fadas morrem, quando não acreditamos nelas. desesperado ao perceber que a sininho, ou a tinkerbell estava quase morta, peter pan repete inúmeras vezes: i do believe in fairies. o grito do menino que se recusa a crescer ecoa e o mundo inteiro passa a repeti-lo. a fadinha é salva. sorte nossa, né. a vida já é custosa e sem as nossas fadas, seria simplesmente inviável. cada um deve ter suas fadas madrinhas. eu tenho algumas, mas hoje, dia dos namorados, eu pensei o dia inteiro em uma delas e há pouco, por uma enorme coincidência (achava eu) ela me ligou para saber como eu estava. mas, a ficha caiu e entendi que foi uma fadice. um feitiço da tinkerbell. depois de falar com ela, o meu humor em relação ao dia dos namorados mudou geral. melhor explicar. eu tenho muitos poucos exemplos familiares de relações conjugais duradouras. talvez, por isso, considere razoável que casamentos ou namoros sejam de curta vigência. além disso, tenho a certeza mais certa do mundo que os amores são que nem antibiótico. têm prazo de validade. depois de um certo tempo, simplesmente deixam de ser eficazes e vão morrendo. mas, a minha tinkerbell está aí para provar o contrário. uns poucos anos mais velha que eu, ela completou dia desses 25 anos de casamento com o mesmo cidadão. contando o tempo do namoro, os dois devem estar juntos há uns 28 anos e, incrivelmente, ainda mais para pessoas como eu, que não botam fé em longas histórias de amor, os dois se amam enormemente e são muito felizes. eu a conheço há uns vinte anos e a conheci antes mesmo de ela perceber que eu existia. é uma lembrança engraçada, porque não devia ter ficado, mas até hoje, me recordo de um moço com cabelos bem pretos que cuidava de uma menininha nos corredores da unb, enquanto a minha tinkerbell estava na aula. acho que a cena permaneceu, porque a pequena - filha dos dois - era muito lindinha...bochechas enormes..uma coisa. dia desses, a menininha se formou. também na unb. morri de orgulho!! uns dois anos depois do encontro no corredor, eu fui procurar emprego num jornal e bem sentado na mesa de chefe de reportagem estava o pai da menininha. ele me contratou e eu nunca mais deixei de ser amiga desses dois. acompanhei o nascimento dos outros filhos. ela segurou a minha mão e chorou comigo quando o lucas decidiu fazer um pit stop na uti. hoje...tá todo mundo grande...no meu caso, os meninos estão enormes. nesse intervalo, foram muitos 12 de junho. em alguns, eu estava muito feliz. em outros, tristíssima. peguei fila em motel, desisti da fila, fui mal atendida em restaurantes, comi e bebi bem algumas vezes, fiz macarrão em casa. ganhei presentes, dei presentes. enquanto isso, a tinkerbell e o seu peter estavam lá. juntos passaram por muitas alegrias, mas também por alguns sustos. e novas alegrias e novos sustos vão vir e eu, que acredito em fadas, creio também que juntos, eles vão tirar de letra qualquer tranqueira. tinkerbell, i do believe in fairies. e hoje, em 12 de junho de 2010, por sua causa, eu posso dizer: i do believe in love!!!!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

a copa

nunca antes na história desse país, eu me sinto tão desanimada com uma copa do mundo. nem sei que dia o brasil estréia, ou contra quem. qual o nosso grupo. quem são os favoritos. da nossa seleção, acho que sei os nomes de uns quatro ou cinco. do uruguai, sou amicíssima do loco abreu, mas por outros motivos e da argentina também sei uns três nomes: maradona, messi e tevez. pronto e acabou a minha enciclopédia da copa. não comprei o álbum, não colecionei figurinha, não leio as notícias da copa e vendo na televisão o show da abertura, só me chamou a atenção o corpaço da shakira. mas, tenho que confessar que foi pura inveja!! deve ser tão bom ter uma barriga chapada e uma cintura daquele tamanho!! mas, o que é muito esquisito, nessa história é que até essa copa, eu era totalmente apaixonada pelos jogos. a primeira que me lembro foi a de 1978, na argentina. em 82, quase morri quando o brasil foi eliminado no estádio sarriá. nas outras também torci muito. amei quando o baggio isolou aquela bola e torci muito pro ronaldo em 2002, na final contra a alemanha. era e ainda sou fã incondicional do felipão. torço muito que ele volte para o brasil e num futuro reassuma a seleção canarinho. na última copa, em 2006, a minha casa foi palco de muitas festas. mais de uma vez, muitos amigos encheram a sala, ocuparam a churrasqueira e emborcaram litros e mais litros de cerveja. eram dias felizes e eu tinha a certeza de viver uma linda história de amor..um mês após a derrota para a frança, em primeiro de julho, a ficha caiu. na verdade, o que eu vivia era um livro do stephen king! possa ser que eu tenha ficado com trauma de copa..e possa ser também que eu volte a me animar e tire do fundo da gaveta a minha camisa da seleção, pendure uma bandeirinha no meu carro e saia pelo mundo: brasil....sil...sil....                 

o que pensa

por diversas vezes, a pessoa disse que fala o que pensa...era desagradável, mas dizia o que pensava e não levava desaforo para casa. fiquei encafifada com isso e comecei a imaginar o mundo em que todos falassem o que estão pensando. essa pessoa teria ouvido de mim e na lata, o quanto ela é chata e saberia que as pessoas desse jeito são simplesmente insuportáveis. por que eu não disse? já que essa era a regra? simplesmente, porque eu não acredito num mundo assim. não entendo que tenha cabimento a gente sair destratando os outros ou sendo desagradável, porque, afinal das contas, isso é totalmente desnecessário. não que a vida deva ser feita de mentiras, mas de algumas omissões. é muito mais salutar que omitamos muitas das nossas opiniões, mesmo porque, a maioria delas só interessa a nós mesmos. o que vai mudar na vida de um sujeito, o fato de eu achá-lo barrigudo, feio e machista??? necas de catibiriba..só vai servir para, além de barrigudo, feio e machista, ele me tratar mal..e aquela colega de trabalho...que você acha incompetente. adianta mesmo dizer isso? ela vai ficar mais competente? ou apenas chateada! e na relação a dois? acho que há o que ser dito, mas também muito a ser omitido...tem base o sujeito não reparar no novo corte de cabelo e botar olho no um quilo a mais na bunda da mulher? ou, para não ser chamada de machista, não há qualquer ganho em reclamar do fato de o sujeito ter comprado uma cueca vermelha. se ele quer usar vermelho, azar dele!!! não é muito mais salutar para a saúde do casal que essas picuinhas sejam devidamente omitidas! quer saber, as pessoas que falam tudo o que pensam são, absurdamente, inconvivíveis!!!!

sábado, 5 de junho de 2010

comissão de frente

eu devia ter uns quinze anos, quando resolvi que não queria mais nada com os meninos da mesma idade. eu e a paula (estou com muitas saudades dela hoje. por onde será que anda a doutora paula?) nos tocamos que no colégio onde estudávamos, funcionava uma faculdade de educação física à noite e isso significava que das sete adiante, deuses malhados que queriam virar professores de educação física apareciam por lá. informamos em casa que iríamos passar a estudar na biblioteca da escola. e assim fizemos. quase todo dia, estavam as duas lá no começo da noite. até que dois alunos da educação física, que deviam ter seus vinte anos, botaram reparo nas moçoilas namoradeiras. tanto fizemos que os moços nos convidaram para sair. não um double date, mas cada um com cada um . na hora certa, o rapaz baixou lá em casa. não me lembro mais para onde fomos, mas na volta, ele me encostou numa árvore e começou a sessão beijos. ah! aos quinze anos eu era virgem total. sonhava em casar virgem e morria de medo da tal lua de mel. e assim também era minha amiga. a gente conversava sobre a lindeza da camisola...e coisas do gênero. nem passava pelo cabeça das duas essa coisa de sexo...e olha que éramos totalmente esclarecidas, sem tabus religiosos e sem repressão familiar. simplesmente, não estávamos ligadas nisso. mas..lá estava eu com um deus da educação física, dando uns beijos embaixo de uma árvore perto de casa...lá pelas tantas, o moço mete a mão no meu peito...quase morri de susto e mais que rapidamente tirei a mão do sujeito de lá. imagina....o moço não se fez de rogado e ficou empurrando a minha mão pra baixo...lá na altura do zíper do jeans...ele empurrava a minha mão e eu puxava de volta...mas...insistente...ele mesmo baixou a mão e quando dei por mim, a comissão de frente do cidadão estava resplandecendo para fora da concentração...queria por que queria entrar na avenida..e era enorme...assustadoramente enorme. aí, não deu mais...juntei a perna a com a perna b e fui correndo pra casa...o coração batia alucinadamente..o estômago fora tomado por um exército de borboletas...logo o telefone tocou e era a paula com uma história parecida...mas não foi daquela vez que estreamos a nossa camisola de seda....anos mais tarde eu reencontrei o moço. até namoramos e aí a comissão de frente pode atravessar a sapucaí. como dizia o imperial: dez! nota dez!!!!

moço, compra meu vale?

essa aconteceu há um milhão de anos. eu ainda estava no segundo grau, que atualmente chamam de ensino médio. devia ter uns vinte quilos a menos, ainda usava óculos, as espinhas tomavam conta do rosto e os cabelos não tinha experimentado as delícias da tecnologia capilar. na época, era alisabel e olhe lá. ficava lindo o cabelo!!! não sei o que era mais complicado: domar o volume da juba ou ficar com cabelo de playmobil...esticadim...durim...uma coisa. a história aconteceu nesse tempo. eu sou muito diferente daquela menina, mas uma coisa continua que nem que. eu não sei fazer contas. nunca soube. passar de ano em matemática e física sempre foi obra do pai arnápio, que já cuidava de mim  muito antes de eu saber da existência desse poderoso santinho. eu e a minha amiga paula fomos lanchar no conjunto nacional. daí dá para ver a antiguidade do fato. quem hoje em dia vai lanchar no conjunto? nós éramos pobres de marré de si. as duas padeciam de falta de pai e as respectivas mães ainda são professoras. o dinheiro era dos mais curtos. como que a gente fazia? não lanchava....ia a pé pros lugares, vez em quando a gente pedia algum. mas, quase sempre as duas amigas - a fome e a vontade de comer - estavam duras, quebradas...mas, naquele dia resolvemos ir comer quibe numa venda que tinha no conjunto. cardápio nas mãos, fizemos todas as contas e concluímos que daria uns quatro quibes e dois refris. só que nos esquecemos dos dez por cento do garçom e quando veio a conta, quem é que disse que tínhamos dinheiro pra tudo? além do mais, éramos tão tontas que achávamos que os tais 10% eram de lei. muito bom...o que fazer? além do dinheiro insuficiente, só o que tínhamos no bolso eram vales-estudantis. uns papeizinhos que os estudantes usavam para pagar passagem de ônibus. os passes. decidimos que iríamos vender uns passes e completar a grana do quibe. e quem ia fazer o serviço sujo? a paula sempre usou da desculpa que era muito vergonhenta e que eu tinha um poder de argumentação melhor. hoje, sei que ela se aproveitava disso para não entrar cem por cento nas roubadas....lá fui eu com os vales nas mãos à cata de potenciais compradores. e como abordar? pelo menos eu estava arrumadinha e não tinha cara nem jeito, nem nada de trombadinha. pra minha sorte, o primeiro moço que eu abordei, não quis comprar meus passes, mas me perguntou por que diabos eu estava querendo vendê-los. contei a minha tragédia. ele perguntou quanto faltava pra completar a conta e me deu o dinheiro. pude ficar com os vales-estudantis, o que foi a sorte, porque sem eles nós teríamos que ir e voltar da escola a pé montes de vezes. não que isso fosse um problema...mas...de volta à mesa, a paula estava apavorada, porque o garçom devia de ter percebido algo errado e estava na espreita....bom..por um dia, eu fui vendedora da passe estudantil nas proximidades da rodoviária. mais tarde isso virou profissão. hoje não sei mais se fazem isso....

a coroa

hoje, a convite de uma amiga fui parar no sambão do calaf. confesso que tudo que queria era ficar bem quietinha em casa, mas já era o quinto ou sexto convite e antes que ela desista de mim, eu aceitei. lá fui eu de táxi, porque morro de medo de virar notícia por conta de blitz e como sou um ser que bebe álcool...não me restam muitas alternativas. bom...a primeira impressão foi: festa estranha, com gente esquisita..mas, decidi achar que esquisita sou eu, que acho tudo esquisito.mas..já que tava por lá mesmo, resolvi que o jeito era beber e dançar. mas...mesmo depois de muitos copos de cerva da marca calaf, ainda achava tudo meio fora do lugar. uns moços feios, umas donas estranhas...depois de um monte de copos, percebi que não pertencia mesmo àquele lugar e lá pelas tantas, tomei meu rumo....devidamente aboletada no táxi, fiquei pensando no dia que tive. logo cedo, o japa maluquinho encarregado de botar a minha lombar em seu devido lugar, queria fazer uma sangria nas minhas costas. disse ele que se eu tirar um pouco de sangue, a dor vai diminuir. é lógico, que achei hard core demais da conta....em casa, eu fui informada que a lavanderia/costureira, onde tinha deixado umas quatro roupas recém compradas para serem ajeitadas, pegara fogo e havia o risco de minhas roupinhas novas terem virado cinza....não satisfeito, o moço que havia convidado para a night, e tinha jurado de pés juntos que me ensinaria a dançar forró, avisou que estava doente e iria me dar um bolo...ótimo!! além disso, apesar de não ter o que fazer, eu teria que trabalhar no dia espremido pelo feriado. no meio de toda essa sucessão de esquisitices, resolvi comprar uma bota da melissa e lá fui eu pro conjunto nacional, que é um shopping onde eu nunca vou. logicamente que a botinha da melissa que eu estava namorando não deu certo...anos e anos de bota ortopédica me transformaram num ser de pé alto e quem diz que eu dou conta de calçar botas...para complicar, as batatas das pernas são do tipo gg. mas, para não perder a viagem, comprei uma sandália de plástico do mesmo modelo que eu tinha aos onze anos. o que valeu, porém, foi uma mocinha que eu vi, quando saía da loja da melissa. chamou a minha atenção, porque ela usava uma coroa. uma pequena tiara de princesa. a menina, que devia ter uns dezessete anos, era a anti-princesa. feinha demais, gordinha demais, desajeitadinha demais..mas, lá tava ela com uma coroa na cabeça e se achando a própria cinderela. me encantei com a moça!!! deve ter sido a minha síndrome de gata borralheira que gritou, mas achei a atitude da princesinha gorducha tão corajosa....

terça-feira, 1 de junho de 2010

eu uso óculos!!!

li na internet que a bela, a feia da novela da record vai se casar de óculos e me lembrei do meu casamento. eu era míope de marré de si. montes de graus e para complicar, ainda tinha um tal de astigmatismo. o fato é que eu não enxergava a ponta do meu nariz e simplesmente não dava conta de usar lentes de contatos. era, portanto, totalmente dependente dos meus óclinhos fundo de garrafa. aí, foi chegando o dia do casório e batendo o desespero, porque eu não queria de jeito nenhum ser uma noiva de óculos. afinal, eu não nasci de óculos (mas quase), eu não era assim. decidi, então, que simplesmente iria torcer para que o santo protetor dos zuretas olhasse por mim e me ajudasse a enxergar meu casamento. e foi assim. totalmente sem enxergar que eu entrei no salão onde foi a cerimônia. casei, chorei, cumprimentei os convidados, bebi, comi, dancei, tudo sem ver grandes coisas. foi um alívio quando já no carro rumo ao hotel da lua de mel, eu pendurei em cima do nariz o meu fundo de garrafa. anos depois, só após o fim do casamento, é que tomei coragem de entrar no laser e aposentar a minha lunetinha. tomei essa decisão depois de ir para a praia com os meninos, que eram pequenos e descobrir que ser mãe solteira e cegueta era além do razoável. tudo bem que até hoje não sou muito competente no quesito visão, mas até que funciona. o fato é que ao ler a notícia sobre a novela, morri de inveja da coragem da bela, a feia..ela, pelo menos, não vai depender dos retratos para saber como foi o casório!!