sexta-feira, 30 de abril de 2010

50 coisas que os homens não sabem sobre as mulheres

não resisti e roubei essa lista do http://sonapalavra.blogspot.com/ concordo com uns itens, médio com outros e nada com alguns. mas, há uns que são cláusulas pétreas. lambida na orelha é a coisa mais nojenta do mundo, pênis pode chamar pau, pinto, caralho - nada mais que isso. sim, nós mexemos nas gavetas - é irresistível. homem que usa jóia é muito cafona. igualmente cafona, os que pintam o cabelo e os que fazem 5 mil abdominais ao dia. manicure é privilégio das mulherzinhas e homens que depilam deviam ser internados. ah! a mulher só finge orgasmo, porque é mal comida!



1. Mulheres acham homens magros que fazem dieta… meio gays…!

2. Mulheres odeiam ganhar lingerie de presente. Elas entendem como uma crítica às calcinhas de algodão…

3. Esconda suas revistas pornográficas. Para elas é coisa de adolescente imaturo

4. Se você tem um apelido carinhoso para seu pênis, por favor, nunca o revele

5. Mulheres gostam de homens de boné, desde que esse homem tenha 14 anos.

6. Elas odeiam exibições em economês, juridiquês, mediquês ou qualquer outro jargão profissional. É pernóstico…

7. É fato: mulheres odeiam rachar conta em restaurante.

8. Mulheres bebadazinhas topam TUDO !

9. Não deixe uma mulher sozinha em sua casa. Há 100% de probabilidade dela mexer em TODAS as gavetas!

10. Toda mulher já pensou em como seria transar com seu melhor amigo.

11. Mulheres perguntam seu sobrenome logo de cara para ver se combina com o delas, e, por conseqüência, para ver se ficaria bem num eventual filho de vocês.

12. Nunca, nunca, nunca, tente explicar uma traição com o argumento "foi uma coisa sem importância". Elas acham ainda pior terem sido traídas por algo "sem importância".

13. Nunca esteja mais perfumado do que a mulher ao seu lado.

14. Mulheres gostam de ser elogiadas. Vale qualquer coisa: da cor do esmalte ao roteiro que ela escolheu para as férias.

15. Nunca use jóias. De nenhuma espécie. Colar, nem pensar. Anel, só aliança.

16. A não ser que ela seja atleta ou tenha menos de 18 anos, nunca proponha um acampamento de fim-de-semana. Acredite: elas preferem um motel de quinta categoria a isso.

17. Mulheres adoram detalhar uma transa com as amigas. Então, se você tem um nome a zelar, preste atenção a seu desempenho.

18. Para elas, orelha não é uma zona erógena.

19. Elas classificam os homens em "para casar", "para ser amigo" e "para sair". Tal como eles fazem.

20. Cueca, só branca ou preta. Fuja das tanguinhas e daqueles modelos igual a short de loira do Tchan. E sem nenhuma estampa!

21. Não é por maldade que elas se depilam com seu barbeador. É que implesmente ele está ali no box.

22. Se você não tiver alguma lembrança bonitinha sobre sua infância, invente. Elas não resistem.

23. Mulheres gostam de ser surpreendidas por beijos. Sem que isso signifique ir para a cama depois de 2 minutos.

24. Pare de ir à manicure imediatamente. Homem que faz a unha é considerado cafonérrimo!

25. Você pode até achar ultrapassado. Mas flores são capazes de derreter um coração feminino.

26. Elas vão adorar seu carro se ele tiver um espelho no pára-sol do banco do carona.

27. Crianças mentem sobre o dever de casa, homens sobre o desempenho sexual e mulheres sobre a quantidade de sapatos em seu guarda-roupa.

28. Mulheres fingem orgasmo. Quase sempre.

29. É inadmissível ser um desastre na cozinha. Nem que sua especialidade seja spaghetti ao alho e óleo.

30. A maioria odeia marombados Excesso de músculos cheira a falta de masculinidade.

31. Mulheres não vêem problemas nos carecas, o que não quer dizer que é dos carecas que elas gostam mais.

32. Para elas, a careca de um homem pode ser explicada pela genética ou pelo destino. Barriga mole de chope não tem desculpa.

33. Se for usar brinco, por favor, algo minúsculo, só notado por quem chegar bem perto. Mulher odeia o estilo pirata.

34. Se quiser ter tatuagem, faça uma só. Mais do que isso, você pode ser confundido com um presidiário.

35. Mulheres adorariam que seus amigos gays fossem héteros.

36. Até Sharon Stone tem celulite.

37. Luzes e tinta no cabelo são permitidos apenas para exemplares do sexo feminino.

38. Nunca peça para que elas escolham para onde vocês devem ir no primeiro encontro. Elas gostam de ser levadas.

39. Elas vão em dupla ao banheiro para falar bem dos homens e mal das mulheres.

40. Por mais que a mulher o ame, ela detesta ver você e seus amigos jogando pelada.

41. Mulheres adoram telefone. É uma boa forma de tagarelar alegremente sem necessidade de se arrumar para sair.

42. Mulheres odeiam homens que dirigem devagar, não bebem e não têm time de futebol.

43. Mulheres odeiam ser chefiadas por mulheres.

44. Mulheres costumam se derreter quando percebem que um homem precisa de um colinho.

45. Mulheres adoram ser acariciadas entre os cabelos, sentindo seus dedos tocarem o couro cabeludo.

46. Mulheres esperam ser consoladas quando choram.

47. Mulheres acham que, se tomam a iniciativa, eles não têm o direito de dizer "não!".

48. Elas amam "discutir a relação", porque é a partir disso que descobrem as fraquezas e os defeitos dos homens que estão a seu lado.

49. Elas odeiam restaurantes-rodízio, por quilo, self-service ou aqueles do tipo "coma o quanto agüentar".

50. Se elas perguntam: "Estou gorda?", a resposta única, óbvia e esperada é: "Claro que não!". Nem pense em dizer outra coisa!

edinanci

sabe quando a fase não é nem um pouco boa. pois é. está bem desse jeito no meu trabalho. o furdunço começou no ano passado. foram 365 dias de crise e agora, quando a gente estava achando que vai ver ia melhorar, necas de catibiriba. ficou um pouco pior. bem feito, para parar de ter mania de pollyana. o resultado é que o saco arrasta pelo chão, a moral da tropa anda baixíssima e eu ando contando até dez todo santo dia para não me meter em mais um bate-boca. afinal das contas, eu já tinha virado lalinha paz e amor há algum tempo. bye bye encrenca. pois é. a vida está assim. para mim, em particular, é um pouco pior, porque eu adoro o que eu faço e nessa altura da vida é meio complicado dar um reboot e recomeçar. mas, é claro que posso me despir de toda e qualquer vaidade e sonho consumista e virar artesã na praia - o problema é que só de pensar nisso, dá arrepio. mas, apesar de toda a apurrinhação, uma coisa não tem preço e dias como o de hoje que me fazem ter a certeza que não é hora ainda de jogar a toalha e ir cantar em outra freguesia. eu trabalho ao lado de algumas pessoas que são absurdamente do bem. é um grupo com tantas qualidades que enumera-las é sempre injusto. pra começar, um cuida do outro. um está sempre atento às costas do outro. nem adianta vir com golpe baixo, que tem sempre quem proteja. é igualmente admirável a fidelidade. não tem essa de ser seduzido e trair. a gente pode estar dando o abraço do afogado, mas vamos juntinhos pro fundo do paranoá. quem por acaso ler esse texto, pode achar que somos uns tom hanks no resgate do soldado. gente séria. esquisita. pois é. o melhor da minha turma. ( eu tenho turma) é o enorme senso de humor e o fato de cada um de nós preferir perder o amigo a uma piada. só para dar um exemplo: ontem eu tava andando na frente da sala do diretor, quando um deles me sapecou um tapão na bunda. só para ouvir o estalo. hoje, um me chamou pra briga no corredor. também, só pra fazer graça. e não fica aí. a cabeça deles funciona de um jeito muito peculiar. conseguem fazer matérias e pensar em bobagem ao mesmo tempo. de uma caixa d'água só, eles resolveram que o moço é irmão univitelino da edinanci, além de o nome ser uma conjugação. vósgifrantes. mas, bom mesmo é quando essa galera senta na mesa de um boteco. mas, aí meu amigo, é só pra quem pode!!! é a nossa quinta sem lei!!!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

o bilhete

eu não sei bem se é uma mandinga, um anjo, um encosto, um  santo, ou apenas cansaço. mas, quando o domingo chega o que eu mais quero é que a vida acabe num barranco e eu lá bem encostada, só assistindo. fui pra cama no sábado com o firme propósito de tomar n mais uma providências. só de matérias, eu tinha que escrever três. queria mudar os quadros de lugar e trocar algumas gravuras. ajeitar a estante, dar uma solução no armário do banheiro, que vive à beira do caos. e, como enchi a cara de feijoada e cerva no sábado, tinha que correr uns seis quilômetros para amainar a minha culpa. pois é. cheia de planos. ah! também queria tomar sol e ficar um pouco vermelha e ardida. em suma. o que não faltavam eram tarefas, mas o espírito do hardy baixou. (valeu andré). fiquei o dia inteiro na base do ô dia, ô céus e nada de me mexer. mas, um pouquinho aqui e um pouquinho ali. resolvi arrumar a gaveta dos sutians. quem mesmo que ajeita essa gaveta? mas mexendo, eu dei de cara com o bilhete que o meu ex-marido deixou quando saiu de casa. o absurdamente assustador foi a data. vai fazer quatro anos em agosto. caramba!!! quanto tempo perdido???!!!!! o que mesmo que eu estou fazendo da vida? até parece que todos os dias são domingos, comigo encostada no barranco. e esperando a banda da vida passar e a banda nem toca coisas de amor. tá bom de sair da janela, deixar de ser apenas uma namoradeira. uma providência foi tomada. o bilhete saiu da gaveta. agora, falta eu!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

o girassol

eu demorei anos para ter coragem de tatuar meu corpo. nem era por causa da bobagem de ter uma marca para sempre. quem tem dois milhões e trinta e seis sardas nas costas não tem medo de marca alguma. o corpo é naturalmente tatuado. isso sem falar nas outras tatuagens que ganhei ao longo da vida. algumas não visíveis a olho. na verdade, eu sempre tive medo da dor. eu tenho pavor de dor. tenho uma teoria que é porque eu já esgotei a minha cota desse sentimento. sou do tipo que pede anestesia pra qualquer coisa. pode dar anestesia? então, tá valendo. a sorte é que há umas dores que nunca experimentei, e nem pretendo fazê-lo. tô fora! mas, lá pelas tantas me enchi de coragem e fui ao estúdio do tatuador. por que mesmo que é estúdio, não sei, mas tava escrito na porta. o desenho fora escolhido há anos. sempre quis carregar comigo um girassol. não tem flor mais bonita, mais valente, mais corajosa. achava e ainda acho que se marcasse um girassol em mim essas qualidades poderiam passar por osmose. acho que não funcionou muito não, mas no meio de uma constelação de sardas, lá está o meu girassol. só que muitos sóis depois, a cor foi se esvaindo e minha flor perdeu seu brilho. como estou igualmente em fase de pouco brilho, estou novamente apostando na osmose e, mais uma vez, tomando coragem para encarar essa dor. que, pensando bem, é canja de galinha perto de muitas outras!

terça-feira, 20 de abril de 2010

pular a risca de giz

eu fui apresentada às letras muito cedo. mais cedo do que devia, eu acho. não sei com qual idade as pessoas aprendem a ler e a escrever, mas eu lembro de mim muito novinha enfeitiçada pelas placas que lia na estrada, quando meus pais me levavam em viagens. como meu pai morreu quando eu tinha sete, deve de ter sido muitos anos antes, mesmo porque aos sete, eu já estava na terceira série e achava que grama era a principal produção agrícola do distrito federal. o pior é que eu continuo achando. mas, ao aprender a ler, comecei a ler e ler muito.dos escritores de verdade, a avant premiere foi monteiro lobato. nem era gente ainda e já tinha matado a maior parte dos livros infantis. fui por anos, a narizinho nas brincadeiras infantis. depois, me acabei com o amado. nem sabia o que era desejo, quando os livros do jorge despertavam em mim emoções até então bem esquisitas. depois, ainda nos brasileiros, veio o érico. mesmo porque, a larissa achava que se chamasse clarissa a vida seria um pouco mais fácil. até hoje eu soletro  larissa - éle a érre i,s, s, a. imagina há 35 anos. o bortoni, então...são outros quinhentos...mas...de volta ao gaúcho, comecei por clarissa. da menina ao vasco foi um pulo. e a descoberta do primo foi como uma benção. que nem ter encontrado o santo de devoção. o conformismo da clarissa nunca ornou com a larissa. mas, a rebeldia infanto do vasco era um prato cheio para a menina, quase moça, que calçava 36,5, quando o mundo insistia no 35. o vasco era meu homem. como diz o obama, era o cara!!! em um lugar ao sol,  o pai do vasco, que até então era descrito como o escroto mor, que ao abandonar a mulher, causara o suicídio da moça, aparece. numa cena, álvaro bruno provoca vasco. pula a risca de giz, diz o velho, ao estimular vasco a abandonar a vidinha miserável que levava em porto alegre e encarar o mundo. pular a risca de giz....esse é o ponto. como é difícil fazer isso. posso dar exemplo de um tanto de pessoas que eu conheço, mas acho mais justo mirar a lupa em mim mesma. eu passei os últimos dez anos da minha vida nas mãos de um indivíduo que me fez mal. muito mal. mal que, como fodona que sou, quase ninguém tem a noção do tamanho. eu, muito determinada, muito forte, no alto dos meus 1,70, coloquei na cabeça, que ia fazer aquele cidadão me amar. só que não me toquei do custo a pagar. consegui meu tento, mas paguei um preço impagável até ter coragem de pular a risca de giz proposta por álvaro bruno. mandei o sujeito embora da minha casa, o que para os nativos de carangueijo é um feito e tanto. mas foram mais de dois anos para chutá-lo de vez da minha vida. dei conta....só eu sei como e o que me valeu. mas....entre mortos e feridos, eu me salvei. e, confesso que hoje, quando vejo pessoas em situações iguais, a vontade maior é de dizer, gritar, esbravejar: peloamordedeus...não leva dois anos para pular a risca de giz. sei que é punk. sei que o desconhecido é assustador, mas dificilmente a dor a vir vai ser maior que a dor já experimentada. pula logo a risca de giz. vai em busca do novo. não tem jeito de a dor que pode vir a vir ser maior do que a dor já sentida. além do mais, há o risco de ela não vir. e olha só, pode ser apenas a dor do não ser amada ou de não amar. o que a gente não sabe como é, é de fato esquisito, mas é sempre melhor do que o esquisito já conhecido. do esquisito que mora ao lado. ei...dona larissa....você já aprendeu.. ficou marrom...pula a risca....

segunda-feira, 19 de abril de 2010

made in brasil


estavam as duas vendo o jogo. uma absurdamente botafoguense. sofredora de anos e com um medo enorme de finais contra o flamengo. além do mais, entendida de futebol, que ela acha que é, sabia que o adversário tem um time com jogadores mais talentosos. mas, o glorioso tem a raça. tem sangue nos olhos e tinha no domingo o auxílio luxuoso do armando nogueira, que sabe-se lá de onde estava torcendo que nem um doido. porque, botafoguense que se preza, torce que nem doido. bom...a outra moça é vascaína, mas solidária, tava lá, engrossando a fileira dos sofredores. na casa do vizinho, um churrasco foi preparado para comemorar a conquista flamenguista e empurrar a briga pelo título por mais duas semanas. não sabemos se era uma provocação, ou apenas uma coincidência, mas virava e mexia uma camiseta rubro e negra surgia na calçada. mas, bobagem.....além de torcedoras, as duas apreciam muito os exemplares do sexo oposto. os olhares foram direto para os made in. o primeiro a ser percebido foi o made in argentina. o hermano herrera. as moças decidiram que argentino, assim como muitos outros hombres do país vizinho, é uma bela espécime. mas, lá pelas tantas, a câmera focou o rosto do outro made in. cabelo no ombro, uma faixa preta na testa e um nome mais do que sugestivo. loco abreu. por que loco? deve de ter uma razão futebolística, mas pelo menos uma das moças preferiu acreditar que os motivos são outros e muito mais divertidos. jogo ganho! campeonato conquistado! faixa no peito dos que mais mereceram. mas, não obstante os made in, que indubitavelmente são os made in e, pelo menos naquele momento, despertaram nas meninas a vontade de fazer uma experimentação além-fronteira. uma delas, pelo o que se lembra, já deu uns beijos num belga, uns pegas num cubano, uns beijos num português....bom, apesar dos bonitões, dois legítimos brasileiros foram os nomes do título. um foi palhaço, provavelmente de um circo mambembe do interior. daqueles que a gente quase morre de pena dos palhaços. o outro, de tão preto que é, do tipo preto que brilha, tem o apelido de somália. me perdoem, os made in, mas a tarde foi dos made in brasil. valeu, jefferson!!! valeu, somália!!!!


dia de ser glorioso

tem uns dias que a gente acha que vai ser o nosso grande dia, mas a noite chega, a madrugada dá as caras e necas de catibiriba. a montanha pariu um rato e a gente vai pra cama com gosto de guarda-chuva na boca, que segundo o ditado, deve ser mais ou menos o sabor da frustração. há outros, porém, que você não dá nada por eles e ao final, você se pega olhando no espelho e celebrando. como foi bom!! assim foi o domingo. eu ando meio brigada com os lençóis. nunca fui uma pessoa de insônia. costumo ser ótima de cama. é deitar, dormir e só abrir os olhos de novo quando o sol já raiou há um tempão. mas, eu e o edredon andamos em crise. o resultado é que só lá pelas três e tantas da matina que o sono começou a dar o ar da sua graça. tomei um banho bem quentão e liguei a televisão. o barulho da tv sempre me ajuda a dormir. mas, nada...aí começou uma corrida de fórmula 1. foi que nem lexotan. lá pelas nove da matina, o aviso de recado apitou. fiz de conta que não era comigo e voltei pro meu sonho, que não me lembro bem qual era, mas estava bom. a vontade de ver a cara do dia só veio lá pela uma da tarde. aí, fiquei sabendo via msn que ia levar um bolo do moço que tinha convidado prum cineminha. mas...loguinho o telefone tocou. era uma amiga muito querida chamando para almoçarmos juntas e pegar um filme mais tarde. expliquei que não rolava, porque eu tinha um compromisso importantíssimo das quatro às seis. ela não se fez de rogada e se auto-convidou para almoçar aqui em casa e ver o jogo comigo. adorei, porque confesso que estava com muitas saudades dessa moça e amo quando ela se auto-convida..tanto tempo que não fazia isso. enchemos a cara de comida mineira e lá fui eu pra frente da tv me acabar de sofrer....só quem é botafogo conhece a angústia de torcer para esse time em finais contra o flamengo. o nosso curriculo estava péssimo...quase enfartei no segundo tempo, mas o armandão, lá do céu em conluio com o joão e com o mané iluminaram o palhaço jefferson, que transformou aquela área num picadeiro e brilhou. como brilhou o menino!! fomos comemorar no cinema...e eu...rindo até pra fila grande..o dia começou muito mais ou menos, mas terminou glorioso!!!

sábado, 17 de abril de 2010

tequila

às vezes a gente precisa de mais: mais tequila, mais amor, mais qualquer coisa!

carta para aquela minha amiga

por longos dezesseis anos eu meio que ignorei a existência dela. a vida não era das mais fáceis e eu tinha que cuidar de mim. se bem que nesse tempo, vez em quando eu percebia que ela existia e dava alguma bola. quase transformei a menina numa daiane dos santos, ou quase quebrei o pescoço da criatura. mas, lá pelos meus 18 anos e já na universidade, resolvi dar uma chance. pra começar, destruí o cabelo da menina...tadinha...que falta de juízo das duas. mas, em compensação, carregava a moleca pra night. foi a tudo quanto é show de rock que rolava em brasília, nos anos 80. às vezes, ia eu ela e o namorado de plantão, mas muitas vezes éramos só nós duas. e juntas nos metemos em algumas encrencas. mas, a gente se divertia muito. só que ainda éramos diferentes. eu, mais para underground e ela quase uma patrícia. e arrumava cada namorado, que meu deus do céu...cada tranqueira... até que ela entrou na universidade também e foi abduzida pelo lado negro da força. foi aí, de verdade que nos descobrimos e dia a dia fomos aprendendo a nos amar de verdade. hoje, muitas aventuras depois. muitas risadas. muitos porres. muitos choros. muito desespero, mas muito mais alegria, ela é um dos amores da minha vida. e hoje, e ontem e amanhã, eu sei que ela está muito triste. está com aquela sensação medonha de estar sozinha, desamparada. largada na vida. sem ter para quem recorrer. com o amargo gosto de fracasso. do tipo: que merda! mais uma vez botei minhas fichas no tal do amor e mais uma vez me fudi. amor...nunca mais!!! o problema, porém, é o tanto que essa moça é boba. sabe por que? porque ela não está e nunca estará sozinha. e eu não falo nem só por mim. aqui em casa, por exemplo, ela tem um fã clube. a preta ficou me olhando torto por quase uma semana, porque tava achando que eu tinha sido mazinha com a moça. então, é o seguinte, donana. pra começar, num é porque uma dúzia de sujeito foi cafajeste, que todo homem o é. vai ver a gente não procurou direito. vai ver, deve de ter uns bem razoáveis por aí. é só a gente prestar um pouco mais de atenção. ah! e o amor não tem culpa de nada. o amor é bom! pra continuar.... não fica achando que você está mais sozinha que o goleiro na hora do penalti, porque não está. você está cercada de pessoas que te amam incondicionalmente e ter essa certeza é a mola propulsora para ir em frente tocando a boiada. e tocando a vida de um jeito bom. de um jeito feliz, porque a vida é boa e você sabe disso. além disso, você sabe que eu sou um pitbull não adestrado na proteção dos que eu amo. eu vou te proteger, assim como você me protege, porque eu te amo muito e tô aqui longe com o coração partido, porque não posso te pegar no colo e explicar que a vida é assim mesmo.  que vez em quando vai bater uma solidão que a gente acha que é a maior do mundo e que a gente não merecia. quando nem o celular toca..nem o msn pisca, mas como diz um amigo, que é um cafajeste que eu adoro, isso é tudo titica......bom....o que eu quero dizer, na verdade é: fica triste, mas não fica muito não. nós estamos na área e se derrubar.....


quinta-feira, 15 de abril de 2010

o que podia ter acontecido, mas não foi...

enquanto eu lia, ele olhava. e olhava mudo, sem dizer uma única palavra. só olhava. eu fazia de conta que não estava vendo que ele olhava, mas, na verdade eu tava. e perguntava: o que foi? nada não. e os olhos do moço voltavam para a tela do computador e os meus para a folha de papel na mão. e eu voltava a fingir que lia e ele voltava a olhar. e perguntei de novo: o que foi, mais uma vez: nada não. e ficamos assim: nem ele me contou o que estava pensando, nem eu tive coragem para insistir em saber. mas, a imaginação voou naqueles poucos minutos em que os olhares quase se cruzaram. mentira, minha. os olhares se cruzaram algumas vezes. e se ele tivesse dito. se ele tivesse me falado que não era para eu ter desistido de paquera-lo. e se eu não tivesse desistido. se, tivesse pagado pra ver. a consequência maior seria o não acontecer. o zero a zero, que nem é agora, já que abandonei o campo de jogo. mas e se o placar fosse outro. se desse uma zebra. e aí eu poderia saber qual o gosto do beijo do moço. muito mais do que isso. conheceria os sonhos, os medos, veria se ele tem unha encravada, se canta quando toma banho, se lê mais de um livro ao mesmo tempo, como é a cara quando a barba cresce um pouco mais. poderia dizer a ele que eu não fumo maconha, porque quando eu faço essa arte, tenho ideias muito pouco cristãs. ele poderia saber também que eu tenho uma pinta enorme no meio da perna, poderia contar uma a uma as sardas que povoam as minhas costas. mas...apenas os olhos se encontraram. nada mais.

terça-feira, 13 de abril de 2010

praga de filho

dia desses, tava eu resmungando com os meus botões e apenas com eles que nunca mais na vida eu ia namorar um sujeito interessante. melhor. nunca mais ia namorar, porque pelo menos até então, só tranqueira tinha dado o ar da graça. e eu ainda não me convenci da máxima erasmocarliana que eu preciso de um homem para chamar de meu, mesmo que seja qualquer um. tô, pelo menos, por enquanto, achando melhor ficar só do que mal acompanhada. pois é. tava lá eu rezingando. morrendo de pena de mim mesma. mas, sabe-se lá porque cargas d'água o estupor do meu filho ouviu meus lamentos. e o sujeito é tão disgramento, que ao invés de me consolar e me encher de beijo. falar que sou uma mãe linda, conservadíssima, magra, gostosa e inteligente, o moleque solta essa: não vai arrumar namorado nunca mais mesmo. quis saber o motivo. ele explicou que o problema é a minha idade. segundo o desinfeliz, todos os homens de 40, os quais eu devia estar beijando, não vão me dar a menor bola, porque eles estão de olho nas moças de 20. O mesmo valeria para os homens de 50, 60 e 70. me restariam os de 80. mesmo porque esses não enxergam mais direito, porque se a vista tivesse boa, eles também iam preferir as de 20. muito que bom. aí, perguntei pro moleque o que será da minha vida amorosa. ia questionar também qual ia ser meu futuro como ser sexuado, mas não é um assunto dos mais apropriados para se ter com um filho. imagina se ele resolvesse me contar como é que ele faz. na verdade, prefiro acreditar que o mancebo é  que nem um anjo nesse quesito. no alto da sabedoria, me explicou que a alternativa mais viável pro meu problema são os moços entre 22 e 35 anos. só que, de acordo com ele, esses rapazes provavelmente teriam uma certa dificuldade de estabelecerem comigo conversas pelo menos razoáveis. e, eu teria que ouvir: eu adoro mulheres experientes, sem mandar o bobo ir, então, comer a respectiva mãe. e o pior é que eu já fiz isso algumas vezes. é ouvir: eu adoro mulheres experientes, para eu mandar comera mãe. mesmo porque, não sei de onde tiram que eu sou experiente. experiente em que, exatamente? em suma. o meu filho me rogou uma praga. nunca mais na vida ir comer pão de queijo de manhã na padaria junto com o moço que me fez feliz durante a noite. tô cabreira. será que praga de filho, pega?

sábado, 10 de abril de 2010

eu aceito...

não é fácil. uma amiga está se separando. e está naquela fase de negação. naqueles dias logo pós-separação, nos quais a gente jura de pés juntos que nunca mais na vida. nem que a vaca tussa. nem que o mundo caia, que a expressão: eu aceito, será repetida. para que casar, se tudo que a gente precisa é de uma trepada semanal e de um alguém para nos levar para jantar fora, também uma vez por semana? a felicidade com um parceiro pode ser resumida nessas duas ações: sexo semanal e companhia à mesa. no simples e bom esquema cama e mesa. a grande vantagem, segundo o raciocínio dessa minha amiga, é que desse jeito a interferência de um na vida do outro é mínima. e assim, cada um é dono do seu respectivo nariz e conduz a vida como bem desejar. e todo mundo fica mais feliz. muito bom...fiquei matutando. a lógica é perfeita. só que à medida em que a separação vai deixando de doer, a gente vai fazendo as pazes com o amor, a solidão dos sábados à noite começa a bater, a lógica vai perdendo um pouco da sua lógica e o casamento volta a ser visto com olhos mais generosos. e aí...calha de surgir na vida um alguém que a gente tem vontade de jantar junto mais do que uma vez por semana. que você não quer chutar da cama ainda na madrugada. e...o risco de o eu aceito ser repetido é enorme. aí me peguei pensando numa vantagem de ser casado. eu tenho um problema de hipotermia. se eu tomo banho mais para frio, quando o tempo está igualmente frio, o meu corpo começa a tremer descontroladamente. quando eu estava casada, quando a sessão mal de parkinson começava, eu adorava ser abraçada e ter o corpo esfregado com mãos quentes. ter um alguém para te esquentar quando até a alma fica com frio é um bônus do eu aceito. só não tenho certo ainda se paga o ônus!

para levantar o astral!!!




mundo..vasto mundo....não me chamo raimundo e cansei desta tsunami de baixo astral. ô onda comprida, sô!!! já deu!!! a ideia é direcionar a paixão, o tesão, o cabeção, as ideias para o que vale a pena. porque, fala a verdade, tem cabimento gastar vela com defunto ruim!!!! aí, fui atrás de um poeminha de amor e de um retratinho de um dia muito feliz!!!


"I carry your heart with me" - e. e. cummings


i carry your heart with me (i carry it in

my heart)i am never without it (anywhere

i go you go,my dear; and whatever is done

by only me is your doing,my darling)

i fear

no fate(for you are my fate,my sweet)i want

no world(for beautiful you are my world,my true)

and it's you are whatever a moon has always meant

and whatever a sun will always sing is you



here is the deepest secret nobody knows

(here is the root of the root and the bud of the bud

and the sky of the sky of a tree called life;which grows

higher than the soul can hope or mind can hide)

and this is the wonder that's keeping the stars apart



i carry your heart(i carry it in my heart)

terça-feira, 6 de abril de 2010

aprender a amar - uma carta para o andré.

de onde vem o amor? os religiosos vão responder que é um dom divino. os biológicos podem explicar que o amor é uma estratégia para a preservação da nossa espécie. mas, independente das teses, a gente aprende a amar antes mesmo de quase todo o resto. o primeiro amor de cada um  é a pessoa que primeiro toma conta. aquela que mata a fome, nos mantem secos, limpos e aquecidos. nos faz dormir, consola das dores.  ao longo da vida, a lista dos seres amados vai crescendo. a nossa família, os amigos, os primeiros namorados, os muitos namorados. nossa!!! às vezes a gente acha que ama tanto que vai explodir de tanto amor. o cérebro fica completamente bêbado de endorfina. como diz o zezé: é o amor que mexe com a minha cabeça e me deixa assim. lá pelas tantas, temos a certeza que somos pós-phd na disciplina amor. só que de repente, de uma caixa d'água só, descobrimos o nosso total analfabetismo na matéria. eu só aprendi o que era o amor de verdade no dia 07 de abril de 1989. para ser mais exata, lá pelas quatro e meia da matina. os acontecimentos na minha vida sempre foram um pouco antes da hora. eu não planejava ficar grávida, mas também não tomava providências para não ficar. um belo dia, apesar do meu estômago de avestruz, eu amanheci vomitando. a sessão cara na privada se repetiu na manhã seguinte. no terceiro episódio, fui à médica. e, não estava com gastrite, mas prenha. prenhíssima! nem assustei. achei graça. vai ver porque eu era muito nova e com o senso de responsabilidade muito frouxo.  foram meses absolutamente tranquilos. eu tinha umas chatices. não podia sentir cheiro de cominho (não posso até hoje e não entendo como alguém no mundo usa esse tempero), camarão - nem em sonho, ônibus lotados estavam vetados e vez em quando eu dava uma desmaiadinha. tirando isso, fiquei jóia. apesar da barriga que crescia em progressão geométrica, não sentia nada. a estréia do moleque estava prevista para a primeira semana de maio. lá pelo dia dez. e a barriga aumentando. virei um s. só tinha barriga e bunda! no começo da noite do dia seis de abril, eu tava sozinha em casa. um apartamento alugado no terceiro andar de um prédio sem elevador. no primeiro andar, funcionava uma casa de saliência. vizinhaça bem interessante. tava deitada no chão vendo televisão, eu acho. ou podia estar lendo. mas quando levantei, um tantão de água jorrou. muito bom! a tal bolsa tinha estourado. e quem é que disse que eu conseguia achar o moço responsável por aquela barrigona. naquela noite acontecia uma assembleia no sindicato e o meu marido sindicalista estava lá. eram tempos pré-celulares. e o fixo do sindicato só dava sinal de ocupado. liguei para minha melhor amiga e para minha mãe e irmã, enquanto tentava achar o marido. lá pelas tantas desocupou o telefone e consegui mandar o recado: volta correndo pra casa que o moleque resolveu dar o ar da graça antes da hora. umas sete da noite, o quarto da maternidade estava tomado por uma multidão. uns dez indivíduos  na espera. enquanto isso, eu sofria de uma dor que nem imaginava que existia. doía e doía, mas a médica mandava eu esperar. afinal, um mulherão deste tamanho tem que dar conta de pôr menino no mundo do jeito natural. a agonia foi até a madrugada, quando por obra do anjo miguel, surgiu uma pré-eclâmpsia. corre pro centro cirúrgico. oba!!! anestesia!!! oba!!!  peridural!!! oba!!! eram quase quatro e meia da madrugada do dia 07 de abril de 1989, quando o moleque chorou. apesar de ser apressadinho, era enorme. maior do que os bebês que nascem na hora certa. já de cara ele me ensinou três palavrinhas: membrana hialina e surfactante. por causa delas, foram cinco dias de uti neonatal até ele aprender a respirar. aprendeu bem. ele a respirar e eu a amar de verdade. obrigada, andré por ter me ensinado o que é o amor!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

não vou assumir

tem umas bobagens neste mundo com as quais eu não me conformo de jeito nenhum. e sem dúvida uma delas é esta coluna social da vida dos artistas. poucas notícias, se é que podem ser consideradas notícias, que me incomodam tanto quanto as fotos-legenda das celulites das moças famosas. o g1, do grupo globo é useiro em fazer isso. o desocupado do fotógrafo espera a pobre da moça ir para a praia e clica num ângulo em que as malfadadas celulites aparecem. e aí estampam a foto: fulana de tal não está em boa forma. reparem nos furinhos da perna. dá vontade de descobrir o telefone da besta do editor do site e ligar dando um esporro. putaquepariu!!!! sua mulher não tem celulite? e se for uma editora? sua perna é lisinha, fofa? e qual é mesmo o problema de ter celulite. metade do mundo tem. a outra não tem, porque são homens. tão irritante quanto são as fotos em que o freguês ou freguesa está fora da forma que os imbecis dos editores considera ideal. pois é. nem todo mundo tem 1,70 e pesa 40 quilos. quase todo mundo está ou um pouco ou muito acima do peso. a barriga não é sarada. aliás, fala a verdade...a não ser os gays, qual homem tem barriga sarada. eu que não dou para homem com barriga sarada. coisa mais cafona!!!e para aumentar a minha irritação, parece que há um grupo de pseudo-celebridades que vive de avisar à imprensa para onde vai...tem base? esses dias, tinha uma nota em que a preta gil contava que nunca teve um vibrador. juro por deus. uma nota no g1 em que ela dizia que nunca havia usado vibrador. e o quico? qual a preocupação da humanidade com maneira com a qual moça se masturba? depois ela vem reclamar que tem a privacidade invadida. quer mais invasão do que ela própria dar detalhes do self prazer? e a moda agora é  assumir a homossexualidade publicamente. isso é quase o fim do mundo! por que mesmo que é notícia o fato de o rick martin ou de o netinho serem gays? essa é uma opção sexual que só interessa aos dois e aos respectivos parceiros e eventualmente às famílias deles. que bobagem!!! mas, já que é assim. lá vou eu: eu assumo que gosto de homens grandes e com todas as partes igualmente grandes. esse papo que não interessa o tamanho é conversa fiada. assumo que quando estou muito irritada ou cansada, eu fumo malboro vermelho. assumo que falo ao celular quando dirijo. assumo que tenho estria e celulite. assumo que meu ex-marido me traiu com a torcida do corinthians. e posso assumir mais um monte de coisa. ah! assumo que sou hetero. assumo que nunca transei com mulher e nem tenho vontade de fazê-lo. um monte de assumição. tô assumidíssima!!! e??? quanta besteira. como diz meu amigo celso, será que ao invés de ficar assumindo, eu não tenho um tanque cheio de roupa para alvejar?

domingo, 4 de abril de 2010

o templo

um shopping center novo foi inaugurado aqui perto de casa. já tem quase uma semana que com pompas e cerimônia a chamada classe a de brasília participou da festança. eu não fui convidada, é claro. nunca cheguei nem perto de ser classe a, apesar de segundo os critérios de pesquisas, eu fazer parte deste grupo. mas, definitivamente, eu nunca fui desta turma. sempre preferi um all star a um prada ou um manolo. só ouvi falar deste último por conta do sex and the city. além do mais, não passa pela minha cabeça gastar mais de mil contos com um par de sapato. mesmo porque, não é pro meu bico. mas, tava em casa, chovendo lá fora e duas crianças pequenas (dois e três anos) precisando gastar energia. então, com os respectivos pai e mãe das crianças e mais o auxílio luxuoso da bá, lá fomos nós. até que estacionar foi fácil. fomos para o estacionamento aberto, enquanto a torcida do flamengo se rumava à garagem. muito que bom. shopping com cheiro de tinta e um monte de loja ainda fechada, mas uma passada de olhos pelas que já estavam recebendo os clientes, entendi a propaganda feita. o tal shopping, ou pop, como diz a caroloca, foi construído pros ricos. na louis vitton uma turba de mulheres disputava bolsas. outras lojas de iguais cifrões também cheias. ficou claro para mim que eu estou longe de ser o público alvo. mas, como eu tenho mania de ser jornalista até no feriado, fui apurar. para uma gerente ou dona de uma loja, perguntei quais seriam as âncoras. ela citou uns quatro nomes. nenhuma de departamento. segundo a moça, as lojas populares, as riachuelos da vida, não foram autorizadas a se estabelecerem naquela paragem. bom..e como é um shopping dos endinheirados, resolvi observar o público pagante. para ser honesta, tinha muita gente normal, mas havia também dois tipos abomináveis. as patricinhas e os gays deslumbrados. as pattys conservam duas características bem peculiares. todas, mas todas de cabelo absurdamente esticado e elas não pedem licença. se querem passar, empurram. deve de ser porque não são acostumadas a serem contrariadas e quem eu penso que sou pra atrapalhar o caminho? eu que saia da frente para as cinderelas de chapinha passarem. os gays deslumbrados também não aprenderam o com licença e o desculpa. que nem tratores de esteira vêm vindo. esses, além da chapinha, se esforçam para bombar os braços e sacar as barriga. bom. resumindo a ópera, foi um extremo alívio quando consegui entrar no carro e me mandar e já que este templo não é a minha praia, é reconfortante saber que outros templos são, e é pra lá que eu vou!!!!