segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O meu castelo

Sabe aquele sonho de cinderela? De não apenas visitar, mas dormir em um castelo? Pois é! Realizei. E com direito à jantar de gala (pelo menos o preço era de gala) e um belíssimo jardim coberto por neve quando acordei. Pela janela, vi o chão branquinho...a fonte quase congelada e as árvores com gelo. Parecia cena de cinema. Sabe aquele filme em que a gata borralheira por algum motivo do mundo vai parar num castelo? Era eu. É claro que faltou um importante ingrediente....Nem vem pensando que era o príncipe, porque eu estava tão feliz no chateau que nem liguei para isso. O que senti falta mesmo foi de um belo vestido de baile bem rodado, com o corpete apertado e um altíssimo sapato de cristal! Na cabeça uma peruca para ficar com os cabelos enormes e encaracolados e um bom pó de arroz no rosto. Com este pacote, a felicidade seria completa. Mas, já posso sair toda pimpona contando que passei dois dias num castelo. Vez em quando, eu fechava os olhos de ficava imaginando as festas, os bailes, as intrigas, as tramóias, as traições que devem ter tido o meu castelo como cenário. Vamos combinar, né! Castelo sem bailes e intrigas não é castelo. O Castelo de Chenonceau, por exemplo, foi dado de presente pelo rei Henrique II à sua amante Diane de Poitiers. Diane era 18 anos mais velha que o rei e segundo a literatura, os dois viveram um grande amor. Com a morte do rei, Catarina de Médici - a esposa - baniu Diane do Castelo de Chenonceau. Uma história digna de catelo. A minha é infinitas vezes mais humilde, mas eu já tenho a minha história de chateau!!

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