segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

E se...

tudo bem. eu sou o mestre do meu destino. as decisões que eu tomar são o que vão determinar os rumos da minha vida. se faço bobagem, pago o preço. se acerto, é o nirvana. e olha que o acerto, muitas vezes, passa por decisões dolorosas. acredito nisso, e talvez esta crença explique algumas implicâncias que tenho na vida. uma delas é essa. sabe aquela sua amiga que vive sendo maltratada pelo marido ou namorado, mas apesar de todos as agressões, ela insiste em ficar ao lado do indivíduo? só que quando os maltratos acontecem, ela te liga para reclamar do sujeito, e dizer o quanto está infeliz, o tanto que a vida é triste e lê..lê...lê.. mas você sabe que aquela conversa é uma total perda de tempo, porque o escrotinho do marido ou namorado vai pedir desculpas e tudo vai ficar do jeito que é, porque a amiga não tem coragem de mudar. de tentar ser feliz de outra maneira. morre de medo. prefere a humilhação à ousadia de meter as caras no mundo. pois é. essa é uma enorme implicância minha. pessoas que escrevem seu destino e não têm o culhão para quebrar a corrente da tristeza, da dor e da humilhação, e ainda acham que podem encher o saco alheio. mas...tava pensando no fato de eu ser o capitão, porque de quando em vez. muito de quando em vez, o destino mostra a sua cara. e aí não tem escolha sua que resolva. meu pai morreu quando eu tinha sete anos. e fiquei matutando. e se ele ainda fosse vivo, quem seria eu? quais seriam as minhas crenças, as minhas convicções, os meus medos? o meu pai era goiano de piracanjuba. e era goiano, de verdade. com a morte dele, houve um afastamento deste lado da família. como consequência, eu não falo goianês, gosto muito pouco de sertanejo, tenho uma postura muito libertária da vida (defendo tudo que as igrejas condenam e um pouco mais). o destino agiu na minha história e me moldou. muitas das decisões tomadas ao longo dos anos são fruto desta ação do destino. é...e se?

Um comentário:

  1. E se meu pai não tivesse morrido? E se o Tancredo não tivesse morrido? E se o Fluminense tivesse vencido da LDU (duas vezes!!!)? E se não tivesse virado o Ás no river (de novo, DUAS VEZES!!!)? Para finalizar, como diria meu saudoso avô, exímio jogador de truco: e se vaca voasse? Imagina o tamanho da cerca... Beijos do seu irmão

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