quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

a draga

fiquei gripada. na verdade, tá mais para um resfriado, porque tô dando conta de tocar a vida direitinho, mas o nariz tá um tanto aquático ou aquoso e a garganta arranhando. nesta altura duas situações podem se revelar: ou eu fico boa em dois dias ou vira um festival de ites e vou parar no hospital com rinite, sinusite, otite, faringite e laringite. mas, nada que me assuste, porque sou phd em ites do pescoço pra cima. nada que um bom antialérgico não dê jeito. o problema, e voltando para o meu refriado, é que esta doença traz para mim dois efeitos colaterais importantes. todo mundo do mundo quando gripa, perde o apetite. pois é. eu viro uma draga. só o que penso é em comer. para quem tá num sério propósito de virar uma sílfide, tudo que não preciso é uma violenta compulsão por atacar a geladeira e os armários da cozinha. ontem, antes de me descobrir gripada, fui a um atacadão e tinha liquidação de panetones. comprei um monte pros meninos (juro que era para eles). muito bom...de madrugada eu queria, porque queria, dar aos quitutes natalinos outro destino. para não sucumbir à tentação, fui pra cama e entrei em alfa. consegui não atacar os panetones, mas foram pra dentro três bananas, uns dois biscoitos de sal e mais umas coisinhas. a culpa me acompanhou durante todo o dia de hoje, mas a vontade compulsiva de exterminar as comidas continua. tô enrolando com coca light e água.....e os panetones continuam intactos. o outro efeito é que fico burra. não que eu seja grandes coisas no quesito qi, mas é impressionante como o vírus da gripe me emburrece. não sei qual é a relação, mas fico totalmente lerda e sem ideias. o que eu sei é que elas vão pras cucuias. a sorte, para o meu corpo - ai que vontade de virar uma sílfide - e para a minha alma é que os intervalos entre as gripes anda aumentando, porque fala a verdade: uma dona de nariz vermelho, burra que nem uma porta e do tamanho da moby é judiaria demais da conta!

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