segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

os azulejos!!

tava lá eu em itacaré com toda, mas todos os que compunham a família buscapé naquela época. pacote completo. era de noite e eu e a kaká fomos convidadas para um lual na praia das conchas. passei a conversa na dona stella para que cuidasse dos meninos para mim. enfiamos uma roupinha bonitinha e lá fomos nós pro lual. não nos deram muita bola, na verdade. a gente não era muito enturmada com o povo e acho que não fazíamos muito o tipo do homens presentes. mas.....a gente não costuma precisar de muita companhia para se divertir e tome-lhe cerveja. ah!, porque tem isso. a gente não gosta muito de bebida de mulherzinha não. esse papo de drink, só quando temos que fazer uma graça. uma certa hora, me senta um moço do lado e pergunta se eu queria um teco. não tinha a menor ideia do que seria um teco e respondi: eu não, mas ela quer - apontando pra kaká. quando eu vi, o moço tinha esticado uma carreira e tava chegando perto do nariz da pobre que, recusou e ainda me deu uma bronca. expliquei que só queria saber o que era um teco.....depois dessa, já que o único que mostrava algum interesse pelas duas beldades era o moço do teco, achamos que tava na hora de tomar rumo da pousada. só que o nosso pouso era meio longe e a cerveja queria, porque queria sair. encontramos um moço de brasília que conhecíamos e que era dono de uma pousada que ficava bem pertinho. pedimos para usar o banheiro e ele, muito gentilmente, disse que sim. muito que bom!!! lá fomos as duas pro banheiro - por que mesmo mulher vai pra banheiro de dupla? eu fiz meu xixi, dei descarga tudo bonitinho e aí, foi a vez da ká. sentou...até aí tudo bem. só que na hora que ela puxou a cordinha da descarga - era daquele tipo que fica na parede, a caixa de descarga soltou, os canos e azulejos juntos. sabe aquele barulhinho de azulejo caindo....tlin...tlin...tlin. confesso que se não estávamos balão, a gente tava, pelo menos, alegrinhas. resultado: sentamos no chão e levamos uns bons 10 minutos para parar de rir. e agora? como que íamos sair do banheiro. juntamos tudo num cantinho...azulejos quebrados, canos e caixa da descarga, abrimos a porta, pedimos desculpa pro dono da pousada e saímos correndo itacaré a fora. no outro dia, contamos pra mãe a nossa peripécia. até o dia de a gente ir embora, cada vez que a minha mãe via o dono da pousada numa calçada, ela fazia a gente mudar pro outro lado da rua - e lá ia nós tudo (seis pessoas). argumentava que tinha muita vergonha das filhas exterminadoras de banheiro.

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