terça-feira, 30 de março de 2010

quando eu entendo os motivos...

acho que não há quase nada que eu odeie mais do que ir ao banco. a invenção dos caixas eletrônicos e das transações pela internet é, pelo menos para mim, tão boa quanto o ácido acetilsalicílico. com esses dois instrumentos da vida moderna, eu levo a vida praticamente sem ter que colocar os meus pés em uma agência bancária. não tenho a menor ideia de qual é o aspecto do meu gerente de conta. se é feio, bonito, alto, gordo. nunca vi. os cartões de crédito também encomendei pela internet. e assim a vida segue muito bem. só que, vez em quando, e, infelizmente, não há saída. não só tenho que pisar com meu all star numa agência, como tenho que negociar com o gerente. a minha implicância tem motivos óbvios. a relação com bancos só tem um vencedor e nunca sou eu. de qualquer jeito, vou me dar mal. mas, se não tem remédio, remediado está. eu preciso pegar um dinheiro emprestado para pagar o meu empréstimo imobiliário e assim, me livrar, de uma vez por todas, de um sócio indesejável. há um tempo, recebi um e-mail do tal gerente de conta, propagandeando que como eu sou boa cliente, ao invés de juros mensais de 1,60, para mim seria a bagatela de 1,33. muito bom...liguei pra ele e para o meu espanto e para reforçar a minha certeza de que quanto mais longe de bancos, melhor, o gerente do banco do brasil me disse que para fazer 1,33 ao mês, eu teria que oferecer ao banco alguma segurança. como assim? pergunta a moça. bom...para pagar juros menos extorsivos, eu teria que fazer um seguro de vida e...pasmem: o principal beneficiário do seguro é o banco...ah, tá. mas se eu fizer com os juros de 1,60 mensais, eu tenho que dar algum tipo de garantia? fazer algum seguro? não! neste caso, não é preciso. é bom esclarecer que trata-se de um crédito consignado - com desconto antes mesmo de o meu salário pingar na conta! ah! deixa eu entender: eu corro mais risco de vida se eu pagar juros menores? não é bizarro! liguei para outro banco e consegui por 1,4 mensais. pelo menos este foi o papo da moça. mas, fala a verdade? eu não tenho razão? drogas: tô fora!!! bancos: tô fora!!!!!

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